sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Quadrado

Estou necessitando viajar.

Sim viajar, para mim, é uma necessidade.

Não viajar a trabalho, como faço vez em quando. Mas viajar pelo prazer de descobrir novos lugares, sabores, cores, cheiros e pessoas. Viajar para tirar de mim o olhar quadrado que estou tendo ultimamente do mundo e voltar a olhá-lo sob as diversas óticas e contornos com os quais estou habituada. Noto que quanto mais demoro para fazer isso, mais insuportável estou ... minha alma peregrina e exploradora está sedenta da saudade que se sente de casa quando se está longe.

Esses dias conversei sobre isso com um amigo e ele me apresentou esta velha frase de Amyr Klink que agora parece um mantra em minha mente:

“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”.

Quando o medo da arrogância chega para nos assombrar, antes msm que a própria bata à nossa porta, já é hora de pegar a estrada.

Sds!

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